O Grupo de Resposta Especial (GRE), foi criado em 2005 e era a unidade de operações policiais especiais, subordinada ao Departamento Estadual de Operações Especiais – DEOESP, da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, criada em 2004 para emprego em diligências de alto risco, que exijam treinamento especializado.
No Centro de Treinamento de Taquaril, região leste de Belo Horizonte, era desenvolvida pelos Policiais, exercícios de progressão em áreas de risco, de simulação de estressantes combates reais, de incursões em estabelecimentos prisionais, de captura de criminosos mediante negociação e outros treinamentos semelhantes aos realizados pelas unidades internacionais tipo SWAT, durante o período mínimo de um ano, quando adquirem o compatível condicionamento físico e mental.
O GRE possuía um efetivo de trinta agentes, vinte e cinco viaturas e um helicóptero, e era equipado com armas modernas, como fuzis HK, submetralhadoras HK-MP5K, espingardas Benelli cal. 12 e pistolas cal. 40, que o habilitam a atuar em consonância com o plano de emprego da unidade.[1]
O GRE foi extinto no ano de 2009 após brigas internas e uma enxurrada de denúncias de corrupção e outras ilegalidades, inclusive a de atuação como de grupo de extermínio, uma vez que o ex-policial Civil conhecido como “Bola”, condenado pelo envolvimento no assassinato de Elisa Samúdio, era um dos instrutores do GRE.
Após a extinção do GRE, todos os servidores retornaram ao DEOESP.