A Academia de Bombeiro Militar Dom Pedro II (ABMDP II), é um estabelecimento de ensino superior do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, responsável por formar os futuros oficiais da corporação. Está situada no bairro de Guadalupe, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Possui como principal missão: “Formar novos líderes para uma corporação em constante transformação e avanço, sintonizada com uma sociedade cada vez mais consciente de sua cidadania.”
Fundada em 10 de novembro de 1955, a atual ABMDP II tem suas origens na Escola de Formação de Oficiais e na de Aperfeiçoamento Técnico para Oficiais, criadas pelo Decreto Federal nº 38.233 da mesma data, do então Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, quando este ainda se encontrava na cidade do Rio de Janeiro.
Com a mudança da Capital para Brasília em 1960, estas passaram ao âmbito do Corpo de Bombeiro Estado da Guanabara. Com a fusão dos Estados do Rio de Janeiro e da Guanabara, a Escola de Formação de Oficiais (EFO) e a Escola de Aperfeiçoamento Técnico para Oficiais (EATO), pelo Decreto-Lei nº 145, de 26 de junho de 1975, tiveram suas situações definidas sob um só Comando, congregando o Curso de Formação de Oficiais, o de Aperfeiçoamento de Oficiais e o de Especificação em Prevenção de Incêndios, passando a se chamar EsFAO.
Em 18 de março de 1976, a Escola transferiu-se do Quartel do Comando Geral, situado à Praça da República, para as instalações da antiga Academia de Policia Civil, no bairro da Jurujuba, Niterói, onde permaneceu até outubro de 2001, quando foi transferida para as atuais instalações na Escola de Bombeiro Coronel Sarmento.
A antiga EsFAO passou, também, por mudanças em sua denominação, passando em 2001 a se chamar Academia de Bombeiro Militar Dois de Julho e em 26 de março de 2002, através do Decreto nº 31.074, passou a atual denominação.
Desde a sua criação, esta Academia já formou um total de 53 (cinquenta e três) turmas, sendo o Curso de Formação de Oficiais de nível superior, equivalente aos cursos civis de mesma natureza, conforme dispõe o parecer nº 722 do Conselho Federal de Educação, de 3 de Dezembro de 1992.