Guarda Especial de Brasília (GEB), era um serviço de vigilância ligado à NOVACAP – Companhia Urbanizadora da Nova Capital, empresa pública encarregada da construção da nova capital do Brasil, no planalto central goiano, atendendo à necessidade de proteger os inúmeros canteiros de obras que se espalhavam pela área da futura cidade de Brasília.
Nesse período, pela falta de preparo dos guardas e de um efetivo controle sobre a sua ação, praticou várias arbitrariedades contra a população, principalmente, a mais humilde.
Efetivada a mudança da capital em 1960, da cidade do Rio de Janeiro para Brasília, o seu efetivo de vigilantes foi aproveitado para suprir os quadros de servidores do DFSP – Departamento Federal de Segurança Pública (atual Polícia Federal), já que os policiais da Polícia Civil do novo Estado da Guanabara não se interessaram em deixá-la, transferindo-se para o recém inaugurado Distrito Federal.
Nessa época passou a fazer o policiamento urbano, apoiando o Serviço de Polícia Metropolitana, encarregado das atribuições de polícia judiciária, responsável pelos distritos policiais e delegacias especializadas. Algumas vezes os guardas deixavam o uniforme para auxiliar nos serviços burocráticos dos distritos.
Em 21 de abril de 1960, data da inauguração de Brasília, a GEB contava com um efetivo de 418 homens que reforçaram o policiamento das festividades da sua inauguração, com uniformes emprestados da Aeronáutica, uma vez que os da Guarda não estavam apresentáveis.
A partir dessa época passou a selecionar os guardas entre os reservistas das forças armadas e do CPOR, através de provas intelectuais (de nível primário) e de capacidade física. Criou uma tropa da choque denominada de Companhia de Serviços Especiais.
Durante a ditadura militar, iniciada em 1964, a GEB foi incorporada à Polícia Militar do Distrito Federal